Sobre homens que as fazem rir

por Gustavo Gitti 9 maio 2007 34 comentários

“O que escala elevados montes ri-se de todas as tragédias da cena e da vida.” –Friedrich Nietzsche, em Assim Falou Zaratrusta

Procurei no Google pela expressão “humor equals freedom” (“humor significa liberdade“). Nenhum resultado. O inverso também não existe na Internet. Em páginas brasileiras, só há relação entre humor e liberdade de expressão. Uma pena. O senso de humor guarda a chave central dos relacionamentos amorosos, desde os primeiros instantes da sedução até a morte do parceiro após décadas de convivência.

Não é sem razão que as mulheres valorizam o bom humor nos homens. É comum ouvir algo como: “Eu gosto de homens que me fazem rir”. Ou ainda: “Eu amo ver ele sorrindo para mim”. Essa simples confissão esconde algumas coisas interessantes. O que elas dizem aponta menos para a comicidade e mais para a noção de liberdade, transcendência e plasticidade dos homens – em vez do lúdico, é o aspecto lúcido que importa. Não se trata de homens palhaços ou maliciosamente inteligentes (piadistas e sarristas de plantão), mas de homens sábios, que conseguem transitar entre diferentes universos e linguagens, sem muitas fixações e prisões. Simples assim: se o humor vem de um automatismo ou condicionamento, ele repele; se brota da liberdade, é absolutamente irresistível.

Vejamos, por exemplo, o seguinte diálogo entre Joãozinho e sua mãe:

– Mãe, me dá um relógio por favor.
– Pra que se o Natal tá longe?
– Ah, mãe! Sabe aquela minha namorada argentina, a Juanita?
– Sim…
– Então… Um dia eu pedi pra ela tirá a sainha e ela tirô. Pedi pra ela tirá a blusinha, ela tirô. Pedi pra ela tira a calcinha, ela tirô e ficou peladinha. Aí ela disse: “E a ora?”. Aí eu não tinha relógio pra dizer que horas eram!

Joãozinho representa a mente ampla, que vê através dos significados convencionais. A graça está no livre transitar entre mundos semânticos que leva a uma interpretação diferente da fala da menina. Humor e plasticidade surgem da mente livre, enquanto tédio e solidez escorrem da mente fixada incapaz de vôos semióticos.

Uma mulher se sente naturalmente atraída por um homem na medida em que ele demonstra desenvoltura e desembaraço diante de qualquer situação – dos múltiplos discursos de um bate-papo a uma resolução de um conflito familiar. A todo instante, ela analisa o comportamento masculino usando um critério essencial: “Será que esse homem saberá lidar com minhas infinitas manifestações, ondas e energias? Será ele homem o suficiente para vir me chamar para dançar?”. Eis por que o rapaz embaraçado e hesitante sempre sai em desvantagem. Eis também por que o arquétipo do malandro (travesso, malicioso, sacana) exerce tanto fascínio no imaginário feminino.

O louco estava no hospício, escrevendo uma carta, e o psiquiatra, que estava perto perguntou:
– Você está escrevendo para quem?
– Para mim mesmo.
– E o que a carta diz?
– Não sei, ainda não recebi!

Nesta clássica piada, a loucura ilustra a sabedoria de incorporar diferentes perspectivas. Ele age ora como o remetente-escritor, ora como o destinatário-leitor. Sentimos que a loucura é engraçada e de fato soltamos até gargalhadas quando presenciamos situações de alternância abrupta de perspectivas e de quebra de solidez. Rimos quando presenciamos a liberdade! É como se as ações livres provocassem o riso como um súbito reconhecimento de nossa condição natural – desobstruída, leve, alegre e relaxada. A gargalhada seria uma espécie de concordância espontânea com nossa liberdade inata: “Sim, sim, assim é, assim é!”.

A condição de possibilidade do humor é a liberdade semântica, na primeira piada, e a liberdade de perspectivas, na segunda. Anote aí, Google: good humor equals freedom. Ou seja, estar livre de uma perspectiva, apto para transitar entre várias, é o ponto de encontro entre bom humor e liberdade. Trocar de mundos é como atravessar paredes, purificar negatividades e cortar qualquer fixação que possa surgir. Ao perceber esse poder mágico de dissolver substancialidades, Milan Kundera escreveu: “Realmente rir é esquecer”.

Um homem capaz disso, de apenas sorrir e fazer sorrir, automaticamente passa no crivo feminino. Ele é o homem que estará presente, impassível, olhando nos olhos dela e fazendo seu mundo se abrir em meio a TPMs, dores de parto, choros de bebê, crises financeiras, mortes, divórcios, traumas. Por ser livre, ele pratica o autêntico bom humor, a arte do esquecimento (Borges pensava o esquecimento como sendo “a tênue substância de que é feito o universo”, algo que Shakespeare escreveu em relação aos sonhos). Ao sorrir para todos, ele convida cada um a seguir dançando com ele. Ao praticar o esquecimento ativo, ele sabiamente retira a solidez dos fenômenos e desenha espaço para novas danças. O contrário também se aplica: realmente esquecer é rir…

Ora, o mau humor é justamente a percepção equivocada de uma realidade sólida ao redor, uma imobilidade que desconhece o verbo dançar. De ombros caídos, olhar divagante, coração trancado, o mau humor é incapaz de amor. Uma memória automatizada nos consome e não há mais lugar para o esquecimento. Sentimo-nos em um ambiente aprisionante, sem muitas opções, sem capacidade de contato e interesse genuíno pelos outros, autocentrados em nosso drama pessoal. Neste momento, podemos levantar um pouco a cabeça e olhar para além de nossas complicações. Podemos resgatar a arte de rirmos de nós mesmos. Em A Construção Social da Realidade, Berger e Luckmann afirmam que neste momento enfim começamos a acessar nossa liberdade.

“Por um momento vê-mo-nos realmente como fantoches. De repente, porém, percebemos uma diferença entre o teatro de bonecos e nosso próprio drama. Ao contrário dos bonecos, temos a possibilidade de interromper nossos movimentos, olhando para o alto e divisando o mecanismo que nos moveu. Este ato constitui o primeiro passo para a liberdade.” (Berger; Luckmann, 1966)

O sorriso liberador (outra expressão inexistente em português no Google) não se encontra nas gracinhas de um Mr. Bean. É fruto de uma espécie de tristeza aberta, uma ternura e autenticidade baseadas no simples fato de que existimos e batemos cabeça ao tentarmos desesperadamente amar uns aos outros. Ao contrário de Mr. Bean, é a figura de um Patch Adams ou de um Charles Chaplin que nos comove, que nos lembra de nossa natureza solta e brincalhona, cuja alegria é inseparável da melancolia que abre nosso coração.

Ironicamente, a origem do bom humor é o mau humor e sua insustentabilidade: só conseguimos permanecer no estado de distimia se não levarmos o mau humor até o fim, se ficarmos em cima do muro, hesitando em sentir nossa dor totalmente. O processo de fuga da angústia gera uma anestesia, um fechamento, uma contração cuja saída está justamente em sentir toda a nossa dor direto na raiz, sem medo, sem justificativas ou curativos. Mau humor vivido é mau humor curado. Levado à exaustão, o mau humor termina por entediar-se consigo mesmo, dá um tiro no próprio pé, e a contração inicial desagua em uma abertura leve a qualquer fenômeno, em um bom humor além do cinismo, sem bases, que não aponta para ninguém. Sorrimos com todos, sem oposição ou contraste.

Sorrimos pois estamos delicadamente rindo de nós mesmos. Sorrimos sabendo que algum dia comprovaremos enfim que a ironia cósmica suprema está no fato de que nós mesmos somos a grande piada e de que a superação do sofrimento só será possível quando nos reconhecermos como tal. Afinal, uma boa piada se coloca acima de tudo (“perco o amigo, mas não perco a piada”) – é verdadeiramente transcendental. No caminho espiritual, nós vivemos para honrar a piada que somos!

A piada e o bom humor nos livram de nossa contração, da identificação obsessiva com as identidades e personagens que atuamos. O humor nos libera de nós mesmos ao sustentar a distância necessária entre nossas identidades luminosas e a espacialidade construtora de onde brotam. Para quem duvida dessa conexão entre bom humor e espiritualidade (grifos meus):

Transcendence restores humor. Spirit restores humor. Suddenly, smiling returns. Too many representatives from too many movements – even many good movements, such as feminism, environmentalism, meditation, spiritual studies – seem to lack humor altogether. In other words, they lack lightness, they lack a distance from themselves, a distance from the ego and its grim game of forcing others to conform to its contours. […] In the presence of a psychic-level yogi, you tend to feel power. In the presence of a subtle-level saint, you tend to feel great peace. In the presence of a causal-level sage, you tend to feel massive equanimity (calm composure). In the presence of a nondual siddha – these are often very ordinary people – you simply find yourself smiling a lot.” (Ken Wilber, One Taste, 1999)

“O humor, que é a superconsciência ironizando sobre a contradição, sabendo a contradição contraditória, dominando a contradição, também é uma das nossas especialidades. Aqueles que vivem um problema desse gênero fazem dele um jogo, mas um jogo sério. O humor é a evasão da má consciência pela liberdade; é ele que pacifica a insolúvel contradição; o humor preservava-nos do desespero quando sofríamos e agora entretem-nos nessa vivacidade que é também um dos traços que distingue a alma judaica.” (Vladimir Jankélévitch)

Uma mulher que procura um homem que a faça rir é Shakti, energia dinâmica, buscando por Shiva, consciência liberta. Uma mulher que admira um homem sorrindo, na verdade, adora o quanto ele está além das situações mundanas, em uma posição de deleite e verdadeira ludicidade. Quanto mais radiante o feminino, mais espiritualmente malandro terá de ser o masculino. Quanto mais brilho e beleza vierem dela, mais solto e livre ele terá de ser para atrai-la. Como uma vez aprendi com um professor de samba de gafieira, “o homem traz o gingado e a mulher absolutamente todo o resto”.

Seja na malícia dele ou no sorriso carinhoso dela, o senso de humor transpassa a busca de ambos por liberdade e amor. Caminho e meta, estratégia preliminar e ação iluminada final, o bom humor nasce dos olhos que espiaram por detrás do palco, da mente que contempla mundos e seres como um emaranhado de sonhos sem solidez alguma, um grande filme cuja comédia abarca a tragédia. Porque o universo não é uma pergunta a ser respondida nem um código a ser compreendido, mas uma piada que eventualmente rirá de si mesma.

Blog Widget by LinkWithin

Para transformar nossas relações

Há algum tempo parei de escrever no Não2Não1 e comecei a agir de modo mais coletivo, visando transformações mais efetivas e mais a longo prazo. Para aprofundar nosso desenvolvimento em qualquer âmbito da vida (corpo, mente, relacionamentos, trabalho...), abrimos um espaço que oferece artigos de visão, práticas e treinamentos sugeridos, encontros presenciais e um fórum online com conversas diárias. Você está convidado.



Receba o próximo texto

34 comentários »

  • Gwenyfar

    Adorei! Que interessante isso! Ah, que bom que eu tenho meu malandrinho bem humorado! 🙂

    Abraço!

  • anjoazul poesias e cia

    Um texto com vários textos dignos de reflexão.
    Fico com o seguinte, que muito me pôs a pensar acerca da distmia:

    “Ironicamente, a origem do bom humor é o mau humor e sua insustentabilidade: só conseguimos permanecer no estado de distimia se não levarmos o mau humor até o fim, se ficarmos em cima do muro, hesitando em sentir nossa dor totalmente. O processo de fuga da angústia gera uma anestesia, um fechamento, uma contração cuja saída está justamente em sentir toda a nossa dor direto na raiz, sem medo, sem justificativas ou curativos. Mau humor vivido é mau humor curado”

    Excelente!

  • Rachel

    Parei no seu site depois de uma busca por textos de Contardo Calligaris no Google. Acabei descobrindo verdadeiras pérolas por aqui. Parabéns!

  • Gustavo Gitti

    Oi Rachel! Sou fã do Contardo também! Que bom que gostou do blog.

    Abração!

  • Azrael

    PALHAÇO GRATUITO

    “Quando se trata de descobrir os desejos femininos para obter sucesso
    na conquista, há muitas mentiras, confusões e armadilhas. Uma armadilha
    muito conhecida é a de que devemos fazê-las rir para que se entreguem e
    nos amem. Segundo esta teoria absurda, aqueles que as fazem rir seriam os
    preferidos. Vou agora desmascarar esta mentira.

    As damas realmente costumam dar especial atenção aos caras
    engraçados que as fazem rir e esta pode ser uma boa forma de se aproximar
    mas, se você se limitar a isso, será apenas um simples palhaço. Elas o usarão
    como um comediante que não cobra pelo trabalho e não pagarão um tostão.
    Como gostam muito de se aproveitar dos trouxas, explorando-os para
    obterem favores de graça, utilizam os infelizes engraçadinhos para
    aliviarem suas crises de tristeza e depressão, oriundas de oscilações
    hormonais. Os palhaços gratuitos são usados e explorados pelas espertinhas
    do mesmo modo que outros tipos de trouxas, como aqueles tontos que se
    apressam em mandar flores, pagar bebidas, dar presentes, carregar sacolas,
    oferecer-lhes o assento em veículos públicos etc. sem receber nada em
    troca, muito menos o sexo. Pode ser bom fazer-se de imbecil para aproximar-se mas, uma vez que tenha obtido o contato, você precisa mudar
    de conduta para ir além ou terá que chupar o próprio dedo. Para ser amado,
    é necessário não apenas fazê-las rir de vez em quando mas também, e talvez
    principalmente, fazê-las chorar com certa freqüência.”

    “Faça-as rir raramente.”

    (Retirado do livro Como Lidar com Mulheres, de Nessahan Alita)

  • Gustavo Gitti

    Sim, por isso fiz uma crítica também ao humor como palhaço, logo no início do post. Minha teste nesse post é propor o humor como liberdade.

    Sobre o Alita, não gosto desse discurso. Sinto uma mágoa escondida aí e não gosto da abordagem “o que fazer para ser amado?”.

    Logo logo posto algo aqui criticando as obras dele.

    Abração e obrigado!!!

  • sue

    e ae Gustavo!!! Acho k humor é fundamental para uma relação entre seres humanos!! o sorriso é uma chave para qualquer coração!! isso!!! sorrir até qndo tudo parecer dificil..faz bem para alma, pele, e tudo mais..mas a felicidade é transmitida por uma boa gargalhada..sei lá na vida a gente depara com cada figura, que em vez de mandar p pkp é melhor sorrir e sair de fininho..acho tudo de bom mesmo amo sorrir!!! ah! queria msmo é deixar algo p vc!!fiz tô sem inspiração Feliz 2008!! ^^

  • Fábio Bernardo Oliveira

    Gostei das idéias apresentadas, argumentações e respostas.
    Gostei da colocação sobre o Nessahan, que também leio, pois sabemos que não existe ninguem acima do bem e do mal, que não mereça uma crítica.

  • Jazz - um nome inconfundível

    hum..

    E sobre a mulher que faz os homens rirem?

    Ontem eu estava falando com um amigo, sobre outro amigo que vive rindo sozinho quando se lembra das minhas doidices. E sabe o que ele disse?

    “”eu também rio quando me lembro de ti, SUA DOIDA”

    Isso é bom ou ruim? 😛

  • Gustavo Gitti

    Jazz, isso não importa para mim. É estranho, mas a mulher que mais amei e com quem convivi por mais tempo não me fazia gargalhar, não era engraçada ou “doida”.

    Mas eu sempre sorria quando ela estava por perto. Lembro bem de minha cara de bobo ao vê-la se arrumando para sair, fazendo unha, vendo novela, escolhendo roupa, passando creme no cabelo…

  • Jazz

    então é melhor eu começar a me preocupar com a banalização da minha imagem… hehe

  • Khandinho

    Aguardo ansiosamente um post dedicado ao Nessahan Alita. Quando eu li, senti o mesmo, como se ele tivesse levado á maior das punhaladas…
    Devo ressaltar que admiro o Alita, mas n tenho que concordar com tudo que ele escreveu (alias com o que ninguém escreveu, temos cerebro pra analisar, n só usa-lo passivamente)

  • Linguagens do amor (1) - O toque passional | Não Dois, Não Um: Um blog sobre relacionamentos lúcidos

    […] é plasticidade. Como já escrevi antes, eis por que as mulheres adoram homens que as fazem rir. Da primeira gargalhada até o orgasmo, o […]

  • Ricardo

    GOstei do texto
    TAmbém gostaria muito d ler uma crítica sobre o NEssahan ALita
    oBRIGADO

  • carla

    Como farmacêutica só posso acrescentar,

    Rir é o melhor remédio!

    Não trata a doença mas faz a vida valer a pena.

    Depois de ler o Blog até perdi a vontade de pesquisar
    Jankelevitch.

    Parabéns!

  • GUSTAVÃO

    CARA QUANTO HIPOCRISIA E BLÁBLÁ BARATO DE GIBI DE AUTOAJUDA!!
    HJ TUDO É BASEADO NO INTERESSE!! SE TU QUER A MAIS GOSTOSA TU TEM QUE TER GRANA SE NÀO NO M”AXIMO O QUE TU VAI CONSEGUIR DELA É UMA FODA E TCHAU!! PQ DEPOIS DA FODA ELA VAI QUERER COMER BEM ( COMIDA SE JÁ NÀO VEIO COMIDA HEHE) VOLTAR PARA CASA BEM E SE FICAR CONTIGO TEM QUE SER EM UM BOM LUGAR PQ SE NÀO OUTRO PLAYBA GANHA A PARADA!!

    SEI LÁ TUDO É BONITO NA TEORIA ESSSE NEGÓCIO DE RIR PODE ATÉ FUNCIONAR MAS FICA NO MEIO DA LISTA PARA BAIXO!!

    TEM MUITAS E IMPRESCINDÍVEIS OUTRAS COISAS QUE VÊM ANTES!! COMO GRANA, ESTRUTURA DE VIDA AHHHH COM GRANA TU FAZ TODO O AMBIENTE AO TEU LADO RIR E FICAR ALEGRE!!

    CREIO QUE POSSA SER ALGO COMO AUTOCONFIANÇA MAIS IMPORTANTE DO QUE ESSE BLÁBLÁ BLÁ O QUE É BEM DIFERENTE DO SE FOCAR APENAS EM RIR E FAZER RIR!!

    PORTANTO PARA MIM ESSA SUA TESE O FAZER RIR É APENAS A CONSEQUENCIA DA AUTOCONFIANÇA!! SE CONSEGUE ISSO SE VC SABE O QUE QUER DA VIDA, SE VC JÁ TEM GRANA OU SE SABE QUEM VC REALMENTE É OU ALMEJA COMO PESSOA.

    DE REPENTE PODE ATÉ SER A SIMPLES E INQUESTIONÁVEL QUÍMICA QUE COLOCA TODAS TEORIAZINHAS PICARETAS , PATÉTICA E PSIQUIÁTRICAS E ATÉ MESMO A MINHA PERSPECTIVA DE LADO!
    SIM APENAS O INDELÉVEL INSTINTO ANIMAL EM JOGO…………..

    E OLHA QUE SE BOBEAR O MR. BEAN COM AQUELA CARA DE RESENHA INGLESA PEGA MUITO MAIS MULHER QUE QLQR UM AQUI HAHAHAHHAA

  • rômulo

    Não ligue, Gustavão… O Misterioso e Inautêntico Gitti escreve o q as mulheres querem ouvir… É fácil ter bom humor quando se tem boa aparência, um carrinho bacana e/ou dinheiro. E o Sr.Gitti sabe disso muito bem. Ah: em relação aos homens “embaraçados e hesitantes” os quais o Sr.Gitti cita: muitas (muitas mesmo…) mulheres sofreriam bem menos se dessem oportunidades para estes; enfim, um homem de verdade conhece a natureza feminina.

    Um abraço.

  • O casal que ri de si mesmo (1): senso de humor e seriedade nas relações | Não Dois, Não Um: Um blog sobre relacionamentos lúcidos

    […] texto “Sobre homens que as fazem rir”, relacionei senso de humor e liberdade, mostrando que quando as mulheres afirmam adorar homens bem […]

  • Neto Almeida

    Tenho que confessar que cm bom malandro li uns 3 textos
    seus .. e gostei viu .. mt bom!
    parabéns!

  • Dn Cigarra

    *** Gustavo, concordo com vc, pois entender a mente humana é complicado…

    Me relacionei quase 06 anos com o “homem” mais bem humorado que já conheci em toda vida! (Disso tenho certeza, rs..).

    Nos riamos por tudo, de tudo, e riamos juntos a todo instante, até um “Bom Diaaa Bethania” era motivo de risos, porém foi uma relação muito conturbada, ou seja, mesmo com todo bom humor, não foi adiante…

    Depois disso, me envolvi com o oposto, e poem oposto nisso… Alguem introspectivo, calado, sério, as vzs até mau humorado… Mas, minha felicidade estava em as vzs até ameaçar um sorriso rápido ou uma gargalhada por alguma bobagem, e o fato de colocar nos lábios dele um sorriso era me fazer provar a mais simples e completa Felicidade de um dia de vida, vivido plenamente….

    Então… um ótimo humor é tudo, mas este “BOM” humor também e deve partir de nós mesmos.

    Abraços!

  • Renata Moraes

    Estou devorando todos os textos…estou me sentindo cada vez mais alimentada, uma delícia.
    Amei.

    Beijos

  • sua confiança refletida na sua aparência - Visionando - o Blog de Alex Hunter

    […] quem quiser uma leitura mais extensa, lá no Não2Não1, o Gustavo Gitti faz uma imersão mais aprofundada no assunto. Mas o importante é: não se deixe […]

  • Sobre homens que as fazem rir | Não Dois, Não Um: Um blog sobre relacionamentos lúcidos « Pensamentos Lazarentos

    […] Sobre homens que as fazem rir | Não Dois, Não Um: Um blog sobre relacionamentos lúcidos ▶ Comment /* 0) { jQuery(‘#comments’).show(”, change_location()); jQuery(‘#showcomments a .closed’).css(‘display’, ‘none’); jQuery(‘#showcomments a .open’).css(‘display’, ‘inline’); return true; } else { jQuery(‘#comments’).hide(”); jQuery(‘#showcomments a .closed’).css(‘display’, ‘inline’); jQuery(‘#showcomments a .open’).css(‘display’, ‘none’); return false; } } jQuery(‘#showcomments a’).click(function(){ if(jQuery(‘#comments’).css(‘display’) == ‘none’) { self.location.href = ‘#comments’; check_location(); } else { check_location(‘hide’); } }); function change_location() { self.location.href = ‘#comments’; } }); /* ]]> */ Clique aqui para cancelar a resposta. […]

  • Giovane

    Muito bom Gustavo, você escreve muito bem. Vou pensar mais sobre a minha liberdade e bom humor, infelizmente sou pouco criativo. Mas quanto as mulheres bem humoradas, tah ai minha preferencia.

  • Ale

    Oi Gustavo!
    Adorei a abordagem!
    Tu escreves muito bem.
    Tens razão…não me lembro de ter lido algum texto que relacionasse bom humor com liberdade…normalmente é com criatividade. Que não deixa de estar no contexto. Mas, enfim, o que entendi da tua abordagem acho que está relacionado com flexibilidade de ego. Menos rigidez quando se encontra uma situação que não estava dentro do esperado (o melhor mesmo é não estar esperando situação nenhuma!). Rir do difícil e das próprias falhas. O que escreveu sobre distimia está muito legal…é essa a sensação que tenho também. Uma rigidez e uma opção de passar a vida toda sofrendo aos poucos. Qdo falas em mau humor penso em estado depressivo ou depressão…mais ligado a frustração e tristeza, não?
    bjo

  • claudia

    Ohhh garoto gostei de seus comentários,me esclareceram coisas que procurava entender,vou virar sua fã,sou fehada, meu marido tb,vc vai me ajudar bastante…..

  • ANdi

    Boa Noite Gustavo,
    bemm a questão ehh a seguinte, vc escreve muito bemm e acredito que fez um otimo trabalho, mas como um escritor que estuda o comportamento humano no geral em especial o das mulheres, quero enfatizar que fiquei um pouco decepcionado com seu comentario sobre os trabalhos de “Nessahan Alita” que por sinal li todos e alguns mais de uma vez, pois acredito que nos livros dele apesar do assunto parecer o mesmo escrito por vc nessa coluna, acredito que se tratam de coisas totalmente diferentes, podendo assim naum serem comparados de tal forma, mas acredito que vc tenha alguns argumentos maiores que o acima citado para tal comentario.

    “Sobre o Alita, não gosto desse discurso. Sinto uma mágoa escondida aí e não gosto da abordagem “o que fazer para ser amado?”.
    Logo logo posto algo aqui criticando as obras dele.”

    Como ele mesmo disse em alguns trechos de suas obras, sim ocorreu situacoes em sua vida em que ele tirou experiencias, bemm naum seria bemm uma magua seria algo como, colocar o dedo na tomada, uma vez feito vc naum vai ser idiota de tornar a fazer, certo??, gostaria muito de ver sua opinião sobre as obras dele.
    Bemm acredito simm que o bom humor ajuda a ter uma abordagemm melhor com as mulheres, ate uso muito disso considerando que ja conquistei algumas garotas com esse argumento e que ehh um ritimo de vida sadio tbm, mas oq ele disse e naum foi bem interpretado foi o seguinte, afirmando tbmm um de seus topicos, “naum seja palhaço gratuito dos outros”, isso vale em qualquer situação somente isto, nada mais.
    Atenciosamente
    Anderson R Fernandes.

  • Gustavo Gitti

    Andi,

    Não sou um estudioso das obras do Alita. Li pouca coisa dele, já o conheci pessoalmente e fico sempre impressionado com o tipo de visão presente em vários de seus leitores e fãs.

    Só por isso já não recomendaria essa leitura se um amigo me perguntasse.

    Abraço.

  • Capeta do Inferno

    Gustavo se choca com a visão do pensamento amoroso dissidente porque sofreu uma lavagem cerebral e vê as mulheres como criaturas frágeis e indefesas, incapazes de destruir a vida emocional de um homem.

    Já N.A. e seus amigos possuem uma visão crua, radical e chocantemente realista, destruindo todas as ilusões. Mas eles vieram para ficar, porque nasceram póstumos e pertencem ao futuro. O motivo é simples: eles estão do lado da verdade e não da mentira.

  • Sergio

    Mais um texto genial!!

    “Nós vivemos para honrar a piada que somos!”
    Perfeito.

    E aliás, também percebo essa mágoa nas poucas falas do Alita que já li, nele e em alguns outros autores do gênero, não digo que a visão deles não ajuda em termos de sedução, postura e além, mas é uma visão que pra mim está baseada em ressentimento.

    Acho que podemos nos desenvolver apoiados em várias bases, mas na minha visão só não acho que o ressentimento seja uma boa base. Enfim, não há só um caminho para o desenvolvimento.

  • marc

    tem que pegar, comer, gozar na cara dela e dar risada
    elas se amarram nisso.
    vai conquistar todas…

  • Giovan

    “Mau humor vivido é mau humor curado”

    Bah, que tri. É interessante encontrar esses modos de pensar que transcendem os pontos de vista individuais.

    Eu sempre vi essa questão como um renascimento eventual. Chegar ao fundo do poço, cometer um suicídio metafórico, e então renascer das cinzas.

    Muito bom o site!

    Abraços,
    Giovan

  • Ricardo

    E o texto contendo a crítica ao Nessahan Alita?
    Postei um comentário em 20 de agosto de 2008 e ainda aguardo essa crítica.

    Abraços!
    Bom artigo!

Deixe seu comentário...

Se for falar de seu relacionamento no comentário, seja breve, não cite nomes e não dê muitos detalhes, caso contrário não será publicado. Lembre-se que não há nenhum terapeuta de plantão.